POBRES CRIANÇAS E JOVENS BRASILEIROS

Publicado em 17/08/2021 13:22:07

Estamos a mais de um ano sem aulas presenciais na maior parte das escolas e universidades brasileiras, públicas e privadas, em função do medo do Corona. Dizem que todos recebem aulas remotas, de professores remotos, alguém acredita que são verdadeiras aulas e todos assistem?

A Inglaterra foi um dos países com maior número de casos e mortes devido ao Covid na Europa. Tenho familiares lá, uma neta com 14 anos, estudando no ensino básico, que teve aulas presenciais na maior parte do ano de 2020, cerca de 7 meses. Este ano reiniciou as aulas presencias em março, professores e funcionários todos mais felizes. Não receberam ainda vacinas, mas fazem testagens.

Nossas crianças e jovens confinados a mais de 1 ano sofrem, seus pais com medo de perder o seu bem mais precioso diante de parte da mídia bombástica, na sua maioria assistem esperando as aulas, especialmente do ensino fundamental e universidades.

No Brasil temos uma situação inédita o poder judiciário entende mais de Covid, que autoridades médicas, pesquisadores e governantes. No seu máximo poder disseram que o Presidente não pode coordenar o combate a pandemia, só dar dinheiro a Governadores e Prefeitos que saberão combater a doença, mas estes subordinados ao judiciário de seus Estados que dizem quando podem ou não ter aulas presenciais e outras ações.

Lembro ainda que quando tivemos surto de meningite na década de 80, minhas filhas eram pequenas, crianças morreram e nada parou, assim como no surto do HN1 nos anos 2009/2010, qual a diferença para hoje?

Qual o futuro dessa geração que foi passada de ano em 2020 e pelo jeito será também em 2021. Me recordo que quando os professores faziam greves todos diziam "um ano perdido na educação" e agora?

Na Inglaterra para onde viajo há muitos anos, nunca vi notícias de interferência do poder judiciário nos atos do executivo na pandemia, o primeiro ministro com o parlamento e seus ministérios atuou em prol do povo e estão vencendo. Aqui tudo ao contrário parece até que não temos Constituição, pois uma caneta não eleita pelo povo é mais forte que ela. O ativismo político está acima da doença.

Uma geração de estudantes perdida, sem qualidade de conhecimento, uma educação mais fracassada e no futuro uma força de trabalho mais desqualificada, com o aumento maior da distância entre ricos e pobres. É o que querem mesmo?

Ainda está em tempo de corrigir a rota e o judiciário, rever suas posições, unir-se ao executivo, parlamento e povo, para resgatar um pouco do que sobrou do nosso Brasil, pelo futuro de nossas crianças e jovens. antes que seja tarde demais.

Jocelin Azambuja Advogado Ex-Conselheiro da OAB-RS
Publicado no Jornal do Comercio do RS, em 03/05/2021

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