JUVENTUDE PERDIDA
Publicado em 26/10/2020 11:42:00
JUVENTUDE PERDIDA
Há alguns dias foram divulgados dados que entristecem toda nossa sociedade e demonstram o descaso com o futuro de nossos jovens e do país.
O estudo da Organização para o Desenvolvimento Econômico - OCDE, demonstrou que no Brasil apenas 53% dos jovens de 15 anos estão no ensino médio enquanto os demais 34 países atingem 90%, e entre os jovens de 18 anos menos de 50% dos brasileiros frequentam o E.M.
O estudo também mostra os reflexos na saúde mental de nossa juventude, afetada pela falta de educação ou pela educação sem qualidade, gerando ansiedade e depressão.
Outros dados divulgados por autoridades de saúde revelam que o suicídio entre jovens de 15 a 25 anos é altíssimo e cresceu 400% nos últimos anos, resultados estarrecedores quando se vê que nosso Estado é o que apresenta o maior índice do país. As causas são diversas, mas uma das principais é a falta de educação, como geradora de ansiedade, decepção, envolvimento com drogas, violência e outros fatores.
Outro dia assistia na TV a busca dos jovens por emprego e, paralelamente, a oferta de vagas não encontra a qualificação necessária para ocupá-las.
A triste realidade é que não sabemos cuidar de nossa juventude, os governantes em todos os níveis não conseguem entender que a Educação é a Solução para os nossos problemas e que sem ela nossos jovens não tem perspectivas de crescerem, se qualificarem, terem um futuro em uma sociedade cada vez mais competitiva.
Precisamos salvar os jovens, dar-lhes o acesso à educação, a escola, a formação de qualidade, a um futuro verdadeiro. Pois enquanto isso não for feito, em todos os níveis, continuaremos perdendo os filhos do Brasil para as drogas, o suicídio e a violência.
A educação não precisa de discursos, mas de atos concretos que a tratem como investimento. A sociedade precisa cobrar de todos os governantes, em todos os níveis e lugares, se quiser dar um futuro com vida e dignidade para nossos jovens.
País que não sabe cuidar de sua juventude é país sem futuro. Qual é o nosso?
Jocelin Azambuja-Advogado
PUBLICADO EM OUTUBRO DE 2018
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