ENEM SEM AVALIAÇÃO, POR QUÊ?
Publicado em 20/03/2017 11:34:00
ENEM SEM AVALIAÇÃO, POR QUÊ?
O exame do ENEM tem servido de base para informar a sociedade sobre o nível de aprendizado das escolas brasileiras quer públicas (estaduais e municipais) ou privadas. Porém, agora o Ministério da Educação diz que "não mais tornará públicos os resultados por escola, pois eles tem sido utilizados de forma errada por algumas instituições de ensino no país."
Me parece que no momento em que o Governo propôs e aprovou uma reformulação para o ensino médio que busca corrigir rumos e melhor qualificar essa etapa do ensino básico, não é a hora de querer parar de divulgar o ranking das escolas. Se existem atitudes por parte de algumas instituições que não são corretas esperamos que essas sejam punidas e não a sociedade.
Nossas escolas precisam ser avaliadas e a comunidade precisa saber dos resultados, quanto mais avaliações tivermos SISU, PROVA BRASIL, etc, mais possibilidades teremos de ver os resultados do processo de educação, em qualquer nível na formação de nossas crianças e adolescentes.
Estamos vivendo um momento nacional de busca cada vez maior de transparência. Não é e nunca será a hora do MEC achar que a melhor solução para corrigir problemas pontuais esta em não divulgar os resultados das escolas. Ao contrário, temos que divulgá-los, corrigir os problemas éticos e morais dando um exemplo positivo a sociedade.
A educação é a solução para todos os problemas brasileiros, de violência, falta de ética, honestidade, princípios e tantos outros valores que foram perdidos em nossa sociedade. Infelizmente os governantes e alguns "educadores", em todos os níveis, com exceções, não tem dado prioridade a educação misturando-a com a política partidária. A educação como bem maior da sociedade é questão de segurança nacional e como tal tem que ser transmitida, dirigida e administrada para construir a formação de homens e mulheres de mente aberta, livres para escolherem seus caminhos, na construção de seus futuros e do país.
Jocelin Azambuja Advogado
Texto publicado em ZH dia 15/03/2017
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