ALTOS SALÁRIOS E APOSENTADORIAS

Publicado em 02/10/2015 11:22:06

ALTOS SALÁRIOS E APOSENTADORIAS
Tenho lido, sobre os altos salários de funcionários públicos dos poderes, e uma pergunta fica: não existe um TETO SALARIAL DE R$30.471,11 que seria o máximo que um servidor poderia ganhar? Como ganham acima do teto?
Sim, tudo esta explicado em disposições legais, para obter remuneração de 20 a 70 mil mensais, para ativos e inativos.
Todos tem suas explicações, como o servidor que escreveu, indignado, pois souberam que ele estava ganhando mais de 27 mil, mas que não sabiam o quanto tinha estudado, feito concurso e trabalhado para ter direito. Só não disse que ao se aposentar levará tudo para a inatividade
Sabemos que todos tem suas razões pessoais para justificar seus salários, dirão que cobram dívidas e por isso tem que ganhar mais, dão segurança e se arriscam, fiscalizam os devedores, fazem e defendem o Estado, defendem os interesses do povo, salvam vidas, julgam e se arriscam, fiscalizam os poderes... Enfim cada um terá suas razões e dirá merecer e ganhar pelo trabalho e pelo que estudou.
Todos esses servidores passaram por professores que recebem de R$788 a R$4.000 e todos estudaram! Imaginem se não existissem professores para ensiná-los, será que se tornariam profissionais em suas áreas? Por que os professores tem que ganhar tão pouco e eles tanto? Onde esta a Justiça Social? Nosso Estado e País estão se tornando uma Grécia.
Lembrem-se que nenhum trabalhador na iniciativa privada pode se aposentar com mais de R$4.000, mesmo sendo o melhor e maior empresário, médico, professor, segurança, etc. É justo uns ganharem tanto e outros tão pouco? É essa a justiça social que querem para nosso Estado?
É hora dos poderes, Executivo e Judiciário, darem um basta a tudo fazendo vigir de fato o TETO SALARIAL! Esta na hora de darmos exemplos positivos para a juventude. Esta na hora de ouvir as palavras do Papa Francisco sobre a distribuição igualitária das riquezas: “Afastem-se de toda ganância!”

Jocelin Azambuja Advogado
Publicado no Jornal do Comercio em 29/09/2015

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